Banco de experiências

25/11/14

O amor é um instinto

Melvyn Amrine, paciente de Alzheimer, recorda-se apenas de que foi ele quem pediu em casamento a sua mulher, Doris, ou o contrário. Ela conta como, apesar da doença e da perda constatável das funções cognitivas do marido, há pouco tempo se deu conta de que aquele homem pelo qual se apaixonou ainda estava lá. “Apesar da memória não se recordar de tudo, o coração recorda-se.”

Um dia, Melvin perdeu-se. Doris, preocupada, chamou a polícia para o encontrarem. Após 40 minutos e a dois quilómetros da sua casa, os polícias encontraram-no. Confessaram que já tinham tido chamadas semelhantes, mas esta tinha sido diferente. Encontraram Melvyn totalmente lúcido e com uma missão. Tinha de ir comprar rosas para a sua mulher. O dia seguinte era o Dia da Mãe e desde o nascimento do seu primeiro filho que comprava este presente.

Os polícias avisaram-no de que o levariam a casa, mas antes passariam numa loja para comprar flores e até pagariam a diferença de preço.

Doris, emocionada ao ver Melvyn com as rosas, derreteu-se com o seu sorriso e só podia dizer “obrigada”.

Tema:

  • Consciencialização social